De Fortaleza para Dublin: veja como foi o intercâmbio de Ruth Araújo

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Confira como foi o intercâmbio de Ruth Ana Pereira de Araújo, 20, uma das bolsistas do SEDA Dream. Ela compartilhou com a gente um balanço de toda a sua experiência na Irlanda, inclusive do momento da inscrição no nosso programa.

Natural de Fortaleza, no Ceará, Ruth pensava que fazer um intercâmbio era algo distante e fora da sua realidade, mas ela sempre teve o desejo e interesse por outras culturas e idiomas. Até que em 2011 seu irmão fez um intercâmbio e isso não só a motivou, mas também mostrou que era possível realizar esse sonho. Assim, começou a fazer um curso de inglês para preparar para um futuro ainda meio incerto.

Temple Bar, em Dublin. Foto: Arquivo Pessoal

Ela sabia que não queria pedir dinheiro ao seus pais, porque sempre correu atrás de tudo para não gerar gastos para eles. Portanto, sempre pesquisava sobre bolsas de intercâmbio na internet, mas nunca aplicava em alguma delas.

“Mas com a da SSEDA foi diferente! Eu vi dois dias antes da inscrição, e fui preparando o currículo e carta motivacional com o pensamento de que iria fazer tudo certo para participar”, relembra.

Ainda com receio de não conseguir uma vaga, ela não contou sobre o processo para a família até começar a passar de fase, mesmo ainda não acreditando que poderia ser real. “A princípio, eles ficaram receosos, mas logo deram total apoio sabendo que eram os passos para a realização do meu sonho”, conta.

O fim do processo chegou e Ruth foi uma das 10 selecionadas, entre mais de 9 mil pré-inscritos. E no dia 16 de janeiro de 2018, com 19 anos, a cearense desembarcou em Dublin, onde ficou até junho.


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Dificuldades

O que mais assustava a intercambista era o fato de estar sozinha pela primeira vez para resolver tudo. Isso já era algo que pensava antes mesmo de embarcar e ficava dividida entre ser uma ideia incrível, mas também muito difícil. Ainda mais por ser mais nova (na época com 19 anos) e depender dos pais para tudo no Brasil.

No intercâmbio, fez tudo sozinha, procurou casa, cuidou de contas de energia, internet e celular. Responsabilidades que não precisava se preocupar morando com seus pais. Mas com tempo foi pegando o jeito para tudo e também encontrou muitos amigos para ajudar.

Mesmo não sendo comum, Ruth ainda teve enfrentar a neve em Dublin, em fevereiro de 2018.

O clima foi uma grande dificuldade, pois estava acostumada com o clima quente de Fortaleza, e as vezes não conseguia nem sair de casa por causa do frio, ou saía correndo e entrava em lugares aquecidos. “Eu sofri muito com o clima, já que vinha de uma cidade onde a temperatura mais fria era de 24º graus. Me mudar para um lugar que a temperatura mais quente é cerca de 21º foi realmente desafiador”, conta.


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Aprendizados

Para a intercambista, os desafios se tornaram seus grandes aprendizados. Ela aprendeu a ser independente, resolver seus problemas e perdeu a timidez. Afinal, para solucionar qualquer coisa precisava perguntar, falar com as pessoas e fazer amizades para não se sentir só.

Passeio com os colegas de classe na SEDA.

Atualmente na faculdade, a estudante sabe como essas experiências a ajudaram também no ambiente escolar e contribuirão profissionalmente e para vida toda. E claro, a importância da vivência do intercâmbio e do aprendizado do idioma no currículo.

“É uma experiência que muda a vida de todo mundo. Foi um período que eu me conheci muito, porque o intercâmbio é um processo, além de tudo, de auto conhecimento e isso é muito importante. Porque a gente precisa muito disso para tomar decisões na vida que sejam as melhores para nós mesmos”

Viagens e objetivos alcançados

Durante o intercâmbio, Ruth recebeu a visita de sua família e juntos foram viajar para Paris, Londres, Edimburgo, Lisboa e, claro, passearam por Dublin. O seu destino preferido foi Edimburgo, pois mesmo sendo uma cidade muito pequena, é linda, histórica e apaixonante.

Em Londres com sua família. Foto: Arquivo Pessoal

“Eu sai do Brasil querendo conhecer mais de outra cultura, aprender mais inglês, me tornar mais independente, menos tímida, um pouco menos dependente dos meus pais, e foi exatamente o que aconteceu”, afirma. “E, além disso, eu não conheci só a cultura irlandesa, pois intercâmbio é uma troca cultural imensa e fiz muitos amigos de várias partes do mundo”, finaliza.


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Dicas

Para os futuros intercambistas da Irlanda, ela tem algumas recomendações:

  • Vá bem agasalhado e preparado, sabendo que nem tudo são flores;
  • As vezes você vai se sentir muito sozinho, mas, acredita, todas as pessoas que tão fazendo intercambio estão passando, ou já passaram por isso, então faça amizade com elas, que elas vão de dar muita força quando você precisar;
  • Viaje, faz amigos de outros países, converse com eles;
  • Viva isso da melhor maneira possível, faça dessa experiencia a melhor da sua vida, pra quando acabar e você voltar pra sua vida normal pensar que tudo valeu a pena.

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